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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Devocional

Confiar no amor.


Talvez a mais dolorosa declaração que uma pessoa possa ouvir é: "Não te amo mais." Essas palavras terminam relacionamentos, partem corações e despedaçam sonhos.
Frequentemente, pessoas que foram traídas se resguardam contra a dor futura decidindo-se a não confiar novamente no amor de alguém. Essa convicção pré-estabelecida
pode até incluir o amor de Deus.
O que é notável sobre o amor de Deus por nós é a Sua promessa de que nunca terá fim. O profeta Jeremias enfrentou circunstâncias devastadoras que o deixaram
emocionalmente
esgotado (Lamentações 3:13-20). Seu próprio povo rejeitou seus repetidos apelos para responderem ao amor de Deus e segui-lo. Num momento de depressão, Jeremias
disse: "…já pereceu […] a minha esperança no Senhor" (v.18).
Contudo, em seu momento mais sombrio, Jeremias considerou o infalível amor de Deus e escreveu: "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos,
porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto,
esperarei nele"
(Lamentações 3:22-24). Uma pessoa pode fazer o voto de amar-nos para sempre, mas não manter essa promessa; o amor de Deus, porém, permanece firme e seguro.
"…o
Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desamparará" (Deuteronômio 31:6). Esse é um amor no qual podemos confiar.


Devocional extraído do site:
http://www.creio.com.br/2008/noticias01.asp?noticia=20207<FI><FS>

sábado, 21 de julho de 2012


Entrevista que eu, Cida Marxs, dei a Rede Globo de Televisão sobre livros acessíveis (em Braille) na Biblioteca Louis Braiile na Vergueiro. Assistam!!!


Segue abaixo o link da entrevista:


Prestigiem, comentem e colaborem com a divulgação e expansão desse maravilhoso projeto que beneficia a milhares de usuários.


http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-sao-paulo/t/edicoes/v/biblioteca-oferece-6-mil-titulos-em-braile-a-deficientes-visuais-em-sao-paulo/1957887/

terça-feira, 17 de julho de 2012

Três dias para ver.

O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão?
Helen Keller, cega e surda desde bebê, dá a sua resposta neste belo
ensaio, publicado no Reader's Digest (Seleções)

Várias vezes pensei que seria uma bênção se todo ser humano, de repente,
ficasse cego e surdo por alguns dias no princípio da vida adulta. As
trevas o fariam apreciar mais a visão e o silêncio lhe ensinaria as
alegrias do som.

De vez em quando testo meus amigos que enxergam para descobrir o que
eles vêem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo
passeio pelo bosque o que ela observara. "Nada de especial", foi à
resposta.

Comoé possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não
ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tato
encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada
simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou
pelo tronco áspero de um pinheiro.

Na primavera, toco os galhos das árvores na esperança de encontrar um
botão, o primeiro sinal da natureza despertando após o sono do inverno.
Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa
arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando.
Às vezes meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto
prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela
visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar,
digamos por apenas três dias.

Eu dividiria esse período em três partes. No primeiro dia gostaria de
ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a
pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas "janelas
da alma", os olhos. Só consigo "ver" as linhas de um rosto por meio das
pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras
emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos.
Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você;, que pode
ver, perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao
observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo, a
agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para
perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês
que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma
fisionomia e se dar por satisfeita?

Por exemplo, você; seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco
bons amigos? Como experiência, perguntei a alguns maridos qual a exata
cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram, encabulados,
que não sabiam.

Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!
O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos
queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha
mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também
fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza
ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos
que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para
mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E
gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães, o pequeno
scottie terrier e o vigoroso dinamarquês.

à tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com
belezas da natureza. E oraria pela glória de um pôr-do-sol colorido.
Creio que nessa noite não conseguiria dormir.

No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao
empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria
assombrado o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra
adormecida.

Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente.
Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os
museus. Ali meus olhos veriam a história condensada da Terra -- os
animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas
carcaças de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da
chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso,
dominaria o reino animal.

Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheço bem, pelas minhas
mãos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. Já senti
pelo tato as cópias dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque
dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e barbadas de Homero me
são caras, pois também ele conheceu a cegueira.

Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio
de sua arte. Veria então o que conheci pelo tato. Mais maravilhoso
ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu
poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que,
para se apreciar a arte, real e profundamente,é preciso educar o olhar.
É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição,
da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me
entregar a um estudo tão fascinante.

à noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como
gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff
no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do
movimento rítmico senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só
posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora
conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da
música vibrando através do piso.

Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais
agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas
linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão
encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em
movimento.

Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações
de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia,
passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do
negócio da vida. A cidadeé o meu destino.

Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas,
tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo
sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o
sofrimento e me compadeço.

Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se
fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio
fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das
mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual
eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a
maioria das mulheres interessadas demais na moda para dar atenção ao
esplendor das cores em meio à massa.

Da 5ª Avenida dou um giro pela cidade, vou aos bairros pobres, às
fábricas, aos parques onde as crianças brincam. Viajo pelo mundo
visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos
tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo
que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e
compreendê-las melhor.

Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas
atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas acho que
na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça
cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito
humano.

À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim.
Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria ver.
Só quando as trevas descessem de novoé que me daria conta do quanto eu
deixei de apreciar.

Talvez este resumo não se adapte ao programa que você; faria se soubesse
que estava prestes a perder a visão. Mas sei que, se encarasse esse
destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe
pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que
surgisse em seu campo visual.

Então, finalmente, você; veria de verdade, e um novo mundo de beleza se
abriria para você.

Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus
olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos
outros sentidos.

Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de
uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto
como se amanhã perdessem o tato. Sintam o perfume das flores, saboreiem
cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem
ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da
beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contato fornecidos
pela natureza. Mas, de todos os sentidos, estou certa de que a visão
deve ser o mais delicioso.


( Helen Keller)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

No último domingo, 19 de fevereiro do corrente ano, participei do evento de Jejum e Oração na Igreja de Jesus Cristo em Itapevi, organizado pelo irmão Éden Marcos Braga de Oliveira e Pedro André Braga de Oliveira.
Neste dia nos reunimos para aprender sobre "Avivamento a Luz da Palavra de Deus". Tivemos a participação de alguns irmãos da Igreja de Jesus Cristo da Penha, alguns visitantes e dos membros locais. Depois de orarmos e louvarmos a Deus o nosso irmão Pedro André nos trouxe uma mensagem maravilhosa que nos fez entender, de uma maneira abrangente e clara sobre o assunto em questão. Quanta coisa podemos aprender!
Após esse momento de café da manhã espiritual, juntos desfrutamos de um almoço maravilhoso feito pelas queridas irmãs da igreja local. E posso dizer pra vocês, que almoço!!! mmmmmm...
O período da manhã já foi bom por si só, mas Deus ainda tinha reservado muito mais para nós nesse dia.
No período da tarde tivemos a Escola Bíblica Dominical Infantil. Como é bom ver as crianças sendo ensinadas e conduzidas a seguir por um bom caminho e ver o interesse de cada uma delas em fazer a vontade de Deus apesar da pouca idade. As crianças menores são ensinadas pelo irmão Éden Marcos Braga de Oliveira e pela irmã Isabel David dos Reis; as maiores são ensinadas pela irmã Cláudia Betânia Silvestre de Oliveira. Durante a aula a tia Cláudia solicitou às meninas que assistissem o vídeo "Exemplo de vida - Andressa Duarte - Sinta-se útil" no Youtube, aí "sobrou pra mim"; elas queriam assistir no meu computador. O ruim é que o vídeo não queria carregar de jeito nenhum, tentamos, tentamos e tentamos de tudo, mas foi em vão; fomos tomar o café da tarde e depois do culto noturno tentaríamos novamente.
Desfrutando ainda do café vespertino, tivemos uma imensa surpresa: o irmão Milton e sua esposa Cleusa Silvestre vieram cooperar conosco. Que alegria!!!
Fomos para última etapa desse dia: o culto de louvor dominical. O irmão Milton Bruno Silvestre ministrou a Palavra de Deus aos nossos corações. O interessante é que, mesmo não tendo conversado ou se encontrado com o irmão Pedro André. as duas mensagens se fundiram em uma só, ou seja, Deus confirmou o que Ele havia dito na parte da manhã nos seguintes pontos:
• A graça de Deus nos basta;
• Estamos mortos para esse mundo e
• Avivamento.
Só Deus mesmo pra fazer isso!
Após o culto fomos jantar e, depois de muita insistência, conseguimos por o vídeo pras meninas assistirem. Foi emocionante e aprendemos como usar nosso corpo, mente e emoções a serviço de Deus e fazê-lo enquanto ainda temos tempo.
Foi um dia maravilhoso o qual passamos juntos. Enquanto muitos desperdiçam suas vidas em uma festa impura, nós e muitos outros cristãos estávamos aos pés de Cristo aprendendo mais dele e desfrutando da Sua presença em nossas vidas; pois mais vale um dia na casa do Senhor do que mil em outro lugar (palavras do Salmista Davi).
Obrigada meu Deus por essa oportunidade que destes a cada um de nós e por instruir os organizadores desse evento e por estar sempre conosco. Obrigada Jesus!