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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Retinose Pigmentar

Retinose Pigmentar

Bom, em um outro artigo já falei sobre este assunto (o qual contei com as informações de outros sites) mas este está bem extenso e com uma linguagem um tanto complexa.
Por isso estou colocando aqui um artigo mais simples e resumido sobre o assunto e acompanhado de algumas figuras.
Pra quem não sabe, eu (autora que vos escreve) sou portadora dessa deficiência e coloco aqui todas as informações úteis para as pessoas com o mesmo problema.

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A Retinose Pigmentar (RP) não constitui uma doença e sim um grupo de doenças causadas por inúmeras mutações genéticas, cuja característica comum é a degeneração gradativa das células da retina sensíveis à luz. Estima-se que existam mais de cem tipos de RP.

Quanto aos padrões de hereditariedade, existem: retinose pigmentar autossômica dominante, recessiva e ligada ao cromossomo X.

Pessoas afetadas pela RP sofrem um processo de degeneração dos cones e bastonetes da retina, o que as leva a uma perda de visão noturna e dificuldade de enxergar quando há pouca luminosidade ou claridade excessiva. Podem também ter alterações na visão periférica e seu campo visual pode ficar reduzido ou tubular nas fases mais avançadas. Por isso, comumente, os portadores desta doença tropeçam em objetos no seu caminho ou esbarram em pessoas e em objetos fora de seu campo visual.

O ritmo em que se dá a perda do campo visual varia de pessoa a pessoa, o que se explica em parte pela herança genética e em parte por fatores ambientais (stress, fumo, alimentação, medicamentos). Ao que parece, a RP do tipo dominante tende a manifestar-se de forma mais branda que alguns tipos de RP recessiva. Muitos detêm uma parcela de visão até os 50, às vezes ate os 70 anos, enquanto outros a perdem antes.

Geralmente, os sintomas da retinose pigmentar começam a aparecer entre os 10 e os 30 anos. Os casos mais comuns de RP surgem na idade adulta. Existem, entretanto, crianças que desenvolvem essas doenças no início da infância, levando-as a ter pouca visão e nenhuma resposta no teste de eletroretinograma. A RP congênita é chamada de Amaurose Congênita de Leber.



Fundo de olho de um paciente com retinose pigmentar

As características do fundo de olho que levam um médico a diagnosticar a RP, são em geral os pigmentos escuros na retina e os sinais de atrofia (degeneração) do tecido retiniano e dos vasos sangüíneos.

Retinose Pigmentar Avançada



Retinografia de Retinose Pigmentar

Retinose PigmentarBom, em um outro artigo já falei sobre este assunto (o qual contei com as informações de outros sites) mas este está bem extenso e com uma linguagem um tanto complexa.

Bom, em um outro artigo já falei sobre este assunto (o qual contei com as informações de outros sites) mas este está bem extenso e com uma linguagem um tanto complexa. Por isso estou colocando aqui um artigo mais simples e resumido sobre o assunto e acompanhado de algumas figuras. Pra quem não sabe, eu (autora que vos escreve) sou portadora dessa deficiência e coloco aqui todas as informações úteis para as pessoas com o mesmo problema. .............................. A Retinose Pigmentar (RP) não constitui uma doença e sim um grupo de doenças causadas por inúmeras mutações genéticas, cuja característica comum é a degeneração gradativa das células da retina sensíveis à luz. Estima-se que existam mais de cem tipos de RP. Quanto aos padrões de hereditariedade, existem: retinose pigmentar autossômica dominante, recessiva e ligada ao cromossomo X. Pessoas afetadas pela RP sofrem um processo de degeneração dos cones e bastonetes da retina, o que as leva a uma perda de visão noturna e dificuldade de enxergar quando há pouca luminosidade ou claridade excessiva. Podem também ter alterações na visão periférica e seu campo visual pode ficar reduzido ou tubular nas fases mais avançadas. Por isso, comumente, os portadores desta doença tropeçam em objetos no seu caminho ou esbarram em pessoas e em objetos fora de seu campo visual. O ritmo em que se dá a perda do campo visual varia de pessoa a pessoa, o que se explica em parte pela herança genética e em parte por fatores ambientais (stress, fumo, alimentação, medicamentos). Ao que parece, a RP do tipo dominante tende a manifestar-se de forma mais branda que alguns tipos de RP recessiva. Muitos detêm uma parcela de visão até os 50, às vezes ate os 70 anos, enquanto outros a perdem antes. Geralmente, os sintomas da retinose pigmentar começam a aparecer entre os 10 e os 30 anos. Os casos mais comuns de RP surgem na idade adulta. Existem, entretanto, crianças que desenvolvem essas doenças no início da infância, levando-as a ter pouca visão e nenhuma resposta no teste de eletroretinograma. A RP congênita é chamada de Amaurose Congênita de Leber. Fundo de olho de um paciente com retinose pigmentar As características do fundo de olho que levam um médico a diagnosticar a RP, são em geral os pigmentos escuros na retina e os sinais de atrofia (degeneração) do tecido retiniano e dos vasos sangüíneos.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Glossário da visão

Acomodação: a capacidade do olho em ajustar a forma de seu cristalino, de maneira a focalizar claramente os objetos tanto de perto quanto de longe.

Astigmatismo: defeito visual que resulta de uma falha de curvatura da córnea.

Bastonetes: células cilíndricas e finas da retina, que respondem à luz, mas não podem distinguir cores. São muito sensíveis e proporcionam a visão em áreas de pouca luz.

Bifocal: óculos fabricados com duas partes em cada lente, de modo que unia pessoa com falta de acomodação visual possa enxergar os objetos de longe e de perto.

Campo visual: a área que vemos enxergar sem mover os olhos.

Catarata: defeito visual causado pelo embaçamento do cristalino.

Células ganglionares: células nervosas da retina que transformam as mensagens dos bastonetes e cones para as fibras nervosas que passam-nas para o cérebro.

Cones: células receptoras de luz com a extremidade em ponta. Os cones registram a cor e a luz brilhante e são importantes para enxergar detalhes.

Convergência: tendência dos dois olhos em apontar levemente para o interior quando eles enxergam um objeto. A convergência é mais marcante quando o objeto move-se para mais perto do olho.

Cores complementares: cores opostas. Imagens residuais são geralmente de uma cor que é complementar à cor que está sendo vista.

Córneas: cobertura transparente da frente do globo ocular.

Córtex: parte da superfície do cérebro onde a informação recebida é classificada e atuada.

Cristalino: estrutura transparente e arredondada que focaliza a imagem sobre a retina. O cristalino dos olhos difere das lentes dos óculos pois é flexível. Portanto, capaz de focalizar objetos de perto e de longe.

Daltonismo: defeito visual no qual o reconhecimento de certas cores é distorcido. Há muitos tipos diferentes de daltonismo, mas o mais comum é o verde-vermelho.

Esclerótica: a cobertura branco-leitosa da maior parte do globo ocular. Ela é grossa e flexível, dando ao olho sua forma arredondada.

Fotorreceptores: bastonetes e cones. Células da retina sensíveis à luz.

Fóvea: pequena área da retina, na qual as células cônicas estão cerradamente agrupadas. Os olhos movem-se de modo que o centro da imagem que nós enxergamos é focalizada na fóvea.

Hipermetropia, ou visão longa: defeito visual no qual o olho não pode focalizar claramente os objetos que estão perto.

Humor aquoso: liquido fino e transparente que preenche a parte anterior do olho.

Humor vítreo: artigol gelatinoso, claro, que preenche o globo ocular atrás do cristalino. A luz passa livremente através do humor vítreo.

Íris: tela muscular em forma de anel na parte anterior do olho, que se abre e fecha para regular a quantidade de luz que alcança o cristalino. A íris é a parte colorida do olho, geralmente azul ou castanha.

Lisozima: um agente desinfetante natural produzido pela lágrima. Ele mata os microrganismos que, de outra maneira, poderiam crescer na córnea.

Membrana coróide: camada entre a retina e a esclerótica que supre o olho de sangue.

Miopia, ou visão curta: defeito visual no qual o olho não pode focalizar claramente os objetos distantes.

Músculos ciliares: anel de pequenos músculos que mudam a forma do cristalino permitindo a focalização.

Nervo óptico: feixe de fibras nervosas que leva os sinais de cada olho para o cérebro.

Ponto cego: área onde as fibras nervosas e os vasos sanguíneos saem da retina. Não contém células sensíveis à luz e, portanto, é "cego" Pupila pequeno buraco no meio da íris. Ela se abre e fecha mantendo a quantidade apropriada de luz que entra no olho.

Quiasma óptico: o ponto no qual os dois nervos ópticos juntam-se e as fibras nervosas das metades centrais da retina se cruzam, indo para lados opostos do cérebro.

Retina: revestimento interno da parte traseira do olho, na qual estão localizados os bastonetes e os cones.

Rodopsina: pigmento púrpura contido nos bastonetes, que é clareado pela luz, provocando na célula a produção de um sinal elétrico. Também é chamado de púrpura visual.

Visão estereoscópica: capacidade de detectar a profundidade daquilo que enxergamos devido à interpretação levemente diferente das imagens recebidas de cada olho. Também é chamada de visão binocular.

Visão periférica: a capacidade de se perceber os objetos quando não estamos olhando diretamente para eles. A visão periférica usa a célula cônica das bordas do campo visual e é, portanto, menos sensível do que a visão normal, quando a luz cai na fóvea.

Fonte: www.geocities.com

Acuidade Visual

Acuidade Visual (AV) é o grau de aptidão do olho, para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos. Essa capacidade discriminatória é atributos dos cones (células fotossensíveis da retina), que são responsáveis pela Acuidade Visual, central, que compreende a visão de forma e a visão de cores.

Se os óculos tradicionais, lentes de contacto, ou implantes de lentes intra-oculares não lhe oferecem uma visão nítida, pode dizer que a sua acuidade visual, ou nível de visão é baixo. Não confunda esta condição com cegueira. As pessoas com baixas acuidades visuais ainda têm uma visão útil, que muitas vezes é melhorada com medidas adequadas.

Os tipos mais comuns são a redução da visão central, e da visão para a leitura. A baixa acuidade visual também pode resultar de um decréscimo da visão periférica, da perda da visão das cores, da incapacidade ou perda de aptidão do olho para se ajustar à luz, contraste, ou brilho.

O aparelho óptico do olho é muito complexo. Para uma boa visão, a luz tem de atravessar uma córnea não distorcida, um cristalino normal e o corpo vítreo, antes de atingir uma retina saudável, que está ligada ao cérebro pela via óptica. Na realidade, "vemos" com o nosso cérebro e não com os olhos. Para entender este conceito de visão, o melhor é imaginarmos o olho e o cérebro como um rádio, em que o olho é apenas a antena do rádio, que reúne as ondas de ar ou sinais de forma a que a eletrônica do rádio possa executar e tocar música, e em que a capacidade processadora de sinais do rádio é análoga à do nosso cérebro.

A visão pode ser dividida em visão central e periférica. A acuidade visual central é medida mostrando-se objetos de diferentes tamanhos a uma distância padrão do olho. Por exemplo, a familiar "Tabela de Snellen", é composta de uma série progressiva de fileiras menores de letras aleatórias usadas para medir a visão a distância

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Eu voltei!

Olá pessoal!~
Devido a sérios problemas em meu computador, os quais já foram resolvidos, não pude postar os últimos acontecimentos desses dois meses que passaram.
Mas aos poucos estarei fazendo um resumo de tudo que se passou até ficar em dia e poder postar as novidades que se ocorrem.

é muito bom estar de volta!!!